Hoje: 13-12-2024
Página escrita por Rubem Queiroz Cobra
Site original: www.cobra.pages.nom.br
Na Alemanha, Hitler e seus generais puseram todo o poder de suas mentes excepcionais na tentativa de alcançar um domínio mundial que durasse mil anos. Convenceram seu povo de que os alemães eram uma raça pura e nobre que deveria comandar os povos inferiores. Em seu delírio de imaturidade, elegeram os judeus o povo mais inferior e abjeto do mundo e se dedicaram ao afã de exterminá-los. Mataram, inclusive, os desvalidos de sua própria raça para purificá-la de qualquer deficiência. O ideal nazista caberia bem, talvez, na cabeça de um jovem imaturo, arrogante, com a belicosidade de um adolescente cruel, ao mesmo tempo dotado de um QI dos mais altos conhecidos, tal como os QI’s dos generais nazistas.
Terminada a guerra, os russos, apesar de inteligentes o bastante para construir e enviar artefatos ao espaço, sucederam os alemães ao praticarem gigantesca crueldade contra sua própria população, matando nos Gulag milhares de crianças, homens e mulheres, em berrante exemplo de imaturidade mostrado ao mundo, não por motivo racial, mas porque assumiram que o melhor homem seria o homem socialista. Os liberais deveriam ser eliminados. Iniciaram guerra aos seus vizinhos para dominá-los e criarem na Europa Oriental a grande República Socialista Soviética.
O escritor Sean Kernan, em <https://medium.com/history-of-yesterday>, comenta os exames psicológicos dos líderes nazistas levados a julgamento em Nuremberg.
Mais de cem nazistas foram julgados entre 1945 e 1949. Entre eles estavam os funcionários de mais alto nível do grupo dos líderes nazistas.
Antes de seus julgamentos, um psiquiatra talentoso, Dr. Kelley, e um psicólogo proeminente, Dr. Gilbert, conduziriam os testes, por meio de uma série de entrevistas com cada líder. Eles avaliaram sua inteligência, realizando testes de QI em cada um, todos demonstraram QI acima da média.
Hermann Göring era o segundo em comando de Hitler. Ele cometeu suicídio duas horas antes de ser enforcado. Engoliu um comprimido de cianeto. Ele havia marcado 138p em seu teste de QI.
Arthur Seyss-Inquart liderou a deportação e o assassinato de dezenas de milhares de judeus. Ele marcou 141.
Hjalmar Schacht foi o Ministro da Economia, obteve a pontuação mais alta de todos os testados, foi absolvido. Ele obteve um QI de 143.
Arthur Seyss-Inquart obteve 141; KarlDönitz, 138; Franz von Papen, 134; Erich Raeder, 134; Hans Frank, 130; Hans Fritzsche, 130; e Baldur von Schirach, 130.
A massa de ações cruéis de cada criminoso cresceu por conta de juízos desvirtuados, tomados em sucessivas oportunidades que acabaram por criar uma lógica desligada dos valores comuns dos homens de bem. Aí a imaturidade, apesar de serem bem-dotados de inteligência. Suas personalidades pareciam fortes, mas eram apenas agressivas, dominadoras e egocêntricas. Totalmente acovardados, perante a Corte procuravam justificar seus atos com a afirmação banal de que estavam apenas cumprindo ordens, desculpa insustentável, porque ninguém os obrigava a permanecer nas funções que exigiam tal obediência. Vê-se nesse exemplo com clareza, que tinham mente sã, mas dominados por profundos defeitos de caráter (leia-se imaturidade).
Veja, por favor, as páginas vinculadas: “Caminho da Maturidade Social“, “Maturidade e Imaturidade na Prática“, “Identificando o Comportamento Imaturo“, “Educação Não Basta“, “O Mito do QI” e “Dificuldades da Psicanálise“.
Rubem Queiroz Cobra
Página lançada em 07-02-2022.
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Para citar este texto: Cobra, Rubem Q. – Os generais de Hitler. Site www.cobra.pages.nom.br, Internet, Brasília, 2022.