Hoje: 13-10-2024
Página escrita por Rubem Queiroz Cobra
Site original: www.cobra.pages.nom.br
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Quadro vivo. Cena em que os atores se mantêm mudos e imóveis no palco, como as figuras de uma pintura, enquanto outro, que passa lentamente entre eles – ou uma voz que vem dos bastidores –, explica a cena. Técnica usada quando é impossível criar no palco a cena desejada, como uma batalha, a escalada de uma montanha, uma aparição, etc.
Rampas. Passagens para o palco a partir dos extremos da plateia, demarcadas por luzes sinalizadoras junto ao piso.
Realismo. Tese de que se deve emprestar à encenação teatral todas as condições de fidelidade ao mundo real. Teatro realista ou drama realista.
Refletor. Luminária potente, em que a luz de uma lâmpada é concentrada em uma superfície espelhada que projeta um círculo de luz. São dispostos em varas sobre o palco ou manipulados por técnicos da iluminação do alto de uma passarela. Cada um serve a um propósito específico e apresenta características diferenciadas de abertura de foco, colorido da luz, mobilidade, etc. Refletores de luz negra emitem raios ultravioletas invisíveis mas que provocam fluorescência sobre os atores e objetos.
Representação. No teatro, é a ação de simular outra pessoa quanto às suas ações e a todos os aspectos de sua personalidade, no modo como ela é descrita como um personagem do drama.
Reprise – Reencenar. Tornar a por em cena. Reapresentar uma peça com o mesmo elenco e encenação da representação anterior.
Ribalta. Rebordo alto no limite do proscênio, que esconde uma fileira de luzes instaladas a nível do assoalho, que iluminam o rosto dos figurantes sem serem vistas pelo público.
Rotunda. Pano de fundo suspenso por uma vara e geralmente esticado por outra em baixo, mais pesada. É posicionado à frente do ciclorama na posição própria para a limitação que se queira dar à profundidade do espaço cênico.
Rubrica. As Rubricas (também chamadas “Indicações de cena” e “indicações de regência”) descrevem o que acontece em cena; dizem se a cena é interior ou exterior, se é dia ou noite, e o local em que transcorre e todas as ações e sentimentos a serem executados e expressos pelos atores.
Sofitas. Vigas ou longarinas construídas em aço ou madeira, e que estão diretamente presas ao teto de madeira ou laje de concreto do edifício, sobre o palco. Dispostas em sentido longitudinal, sustentam o restante do urdimento constituído de varas e passarelas transversais, bastidores, etc.
Solilóquio. Fala de um personagem que diz algo para si mesmo, como um pensamento em voz alta que supostamente será ouvido apenas pelo público.
Rubem Queiroz Cobra
Página lançada em 12-02-2006.
Direitos reservados.
Para citar este texto: Cobra, Rubem Q. – Glossário de Teatro. Site www.cobra.pages.nom.br, Internet, Brasília, 2006.